3 pontos. Mas o futebol ó...
Olá Massa! Por motivos óbvios a publicação da segunda ficou pra hoje. Após ver atentamente o jogo de ontem contra o Coxa, me assustou a quantidade de chutões, a criação quase zero do time, a quantidade de erros de passes e as constantes pixotadas da defesa alvinegra. Mais uma vez a individualidade resolveu... O time está "sobrevivendo" de lampejos de seus jogadores. Ontem foi Robinho (2 gols), Douglas Santos (com um lançamento espetacular) e Clayton (em uma eficaz assistência).
A falta de coletividade tá me preocupando... Tá certo que são 2 meses de Marcelo frente ao time e que por muitas vezes as partidas se acumularam. Contudo, já são duas as rodadas que o treinador tem a semana toda para trabalhar e acertar o time. E a correção dos erros não acontece.
A marcação continua falhando. Os volantes (Carioca e Eduardo) não marcaram e não cobriram as subidas de Douglas Santos e Carlos César.
Foram incontáveis os contra-ataques sofridos pelo Atlético na partida... O Marcelo precisa incutir em seus volantes que sua função inicial é a marcação. E somente quando se tem a bola, ora ou outra cabe a subida ao ataque.
Os problemas no meio campo atleticano está implicando diretamente nos erros da defesa. Ontem, em muitas ocasiões os zagueiros (lentos) estiveram expostos ao veloz ataque paranaense. Do meio pra frente a opção por Robinho (centralizado) como armador de jogadas não funcionou e não funcionará pois, não é sua característica tão pouco a faixa de campo que ele prefere atuar. Pensando na ausência de um meia central cerebral e por que não dizer numa possibilidade de variação tática para surpreender o adversário (desde o início ou durante a partida), Marcelo poderia passar do 4-2-3-1 para o 4-2-2-2 conforme esquema a seguir:
Onde que Robinho e Maicosuel abertos pelos lados (devidamente protegidos pelos 2 volantes) podendo ainda progredir pelo centro. Seja para finalizar ou abastecer os dois atacantes.
Pratto e Fred
O primeiro sendo um segundo atacante. Se movimentando pelos dois lados e Fred mais a frente (centralizado). Função que o argentino executou nos tempos de Vélez. Onde Zárate era o homem mais avançado e o "Urso" se movimentava dando opções ao companheiro.
No mesmo esquema
Nesse mesmo 4-2-2-2 podemos ter outros jogadores substituindo os mencionados anteriormente. Exemplos? Vamos as possibilidades:
- Luan e Clayton no lugares de Robinho e Maicosuel respectivamente
- Cazares (quando recuperado) e Rómulo Otero ex-Huachipato - CHI (possível reforço) nos lugares dos camisas 7 e 70.
- Robinho no lugar de Pratto
- Clayton no lugar de Pratto (como jogava nos tempos de Figueirense).
- Pratto (Carlos) no lugar de Fred
Lembrando que se tratam de possibilidades e não de preferências deste que vos escreve. O que eu ressalto é que a variação de posicionamento em campo ajuda muito na mudança de um panorama de jogo. Seja este adotado desde o início ou durante a partida.
O importante é "desengessar" a forma do time atuar. O Marcelo precisa ver essa possibilidade com bons olhos. Tite (atual treinador da seleção brasileira) ganhou notoriedade e títulos por saber mudar ou adaptar seu time segundo o estilo de jogo do adversário, e nosso treinador precisa ir pelo mesmo caminho.
Voltando ao jogo de ontem...
Muito boa a partida do Carlos César. Cometeu alguns erros, mas de forma geral foi muito bem.
Destaque
Robinho. Decidiu e garantiu o triunfo no Horto.
Ronaldo
Não dá, e não seria correto, avaliá-lo pelo jogo único até o momento no time titular. Nítidas a falta de ritmo de jogo e o entrosamento com seu companheiro de zaga Léo Silva.
Que o Marcelo treine mais esse time. Ajustando-o melhor em campo, compactando as linhas de maneira mais eficiente e o principal, entrose e dê padrão de jogo. Pois, domingo é o Palmeiras (líder do campeonato) no Allianz Parque.
Ontem valeram os 3 pontos. Mas o futebol ó... (do tamanho do salário do Professor Raimundo).
Avante Galo! Saudações Alvinegras!