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Momento Final Olímpico: Histórias Inspiradoras

Geralmente todos os eventos esportivos são cercados de boas histórias, exemplos de superação e de união entre os povos. Contudo, eu acredito que nenhum dos eventos esportivos espalhados pelo mundo supera as Olimpíadas.

Os Jogos Olímpicos normalmente estão recheados destes momentos que fica até complicado relacionar todos aqui.

Eu separei três histórias, acontecidas na Rio 2016, que eu gostei muito.

A primeira é sobre o maratonista e ganhador da medalha de ouro. O queniano Eliud Kipchoge.

Kipchoge é um atleta consagrado, com grande acumulo de premiações que o permite ter uma vida bastante confortável financeiramente.

Dentre suas conquistas, além da Rio 2016 é claro, o queniano já havia vencido provas tradicionalíssimas do Atletismo como as Maratonas de Londres (2015-16) estabelecendo o recorde da prova (2:03:05), de Berlim (2015), de Roterdã e Chicago (2014).

Mediante sua idade (31 anos), sua condição estável e seus feitos esportivos. Kipchoge não teria mais nada a provar pra ninguém. A não ser, pra si mesmo.

E é aí que a história começa a ficar interessante...

Ele queria vencer uma prova olímpica. Contudo, precisava de uma motivação.

E essa veio de uma atitude que muitos não serão capazes de compreendê-la.

Chamarão ele de maluco, sem noção talvez...

Kipchoge abriu mão de todo o luxo que o cercava e se mudou para um abrigo e lá se preparou por 04 anos até a Olimpíada Rio 2016.

Lá ele treinou, varreu as dependências do abrigo, lavou banheiros, ajudou a cuidar de pessoas, fez comida...

O conceito, a questão que fica é a seguinte:

O que leva alguém que já tem tudo, ou muito mais, do que poderia alcançar a fazer algo desse tipo?

Eu acho que eu tenho a resposta.

Foco; Objetivo; Ambição.

Provar pra si mesmo que pode ir além; se desafiar; se engrandecer enquanto pessoa.

Eu queria dividir isso com vocês por que inspira. Nos faz pensar que as vezes é preciso sair da zona de conforto para nos superarmos. Provarmos que somos capazes de fazer coisas formidáveis!

O discípulo vence o mestre!

Imagine você na piscina, numa final olímpica. Na raia ao lado o atleta que te inspirou a praticar aquele esporte, favoritíssimo a vencer a prova e ganhar mais uma medalha de ouro.

E você o vence! Lhe impõe uma derrota dolorida.

O enredo parece impossível de ter acontecido não é mesmo? Mas acredite, aconteceu! E foi aqui, no Brasil (mais precisamente no Rio de Janeiro), na final dos 100m estilo borboleta.

Quem era o discípulo?

Joseph Schooling de Cingapura.

Quem era o mestre?

Michael Phelps. Ganhador de 29 medalhas olímpicas, sendo 23 de ouro.

Moral da história?

Acredite nos seus sonhos, batalhe e eles se tornarão realidade!

Mais que ouro!

Agora imagine uma mulher. Tenista que vai disputar os Jogos Olímpicos.

E que nesses jogos estarão lá atletas do quilate de Serena Williams, Vênus Williams, Caroline Wozniacki, Ekaterina Makarova, Suarez Navarro, Svetlana Kuznetsova, Angelique Kerber, dentre outras grandes tenistas do circuito. E você venceu, conquistou a medalha de ouro!

Aí você pensa o que pode ser maior? O que vai valer mais que o ouro?

Eu te digo, e acredito que você há de concordar comigo.

Monica Puig (tenista de Porto Rico) não só desbancou todo o favoritismo de todas as fantásticas atletas citadas anteriormente, como foi a PRIMEIRA MULHER a conquistar uma medalha em seu país.

Qual o tamanho do seu sonho?

Um abraço! #SaudadesRio2016

Fontes das Fotos: Google Rio 2016 / thanhnien.vn / portaltododia.uol.com.br (respectivamente)


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