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Nos blocos da seriedade e da transparência!


Há tempos que eu esperava pela a oportunidade de aliar fatores de dentro e extra-campo para elaborar esse post. Estava complicado... Até porque, o time está em nítida evolução (mérito ao Roger) e vencendo seus jogos.

Sinceramente, pelo bom momento em que vive o Galo me constrangia a ideia de abordar algumas posturas equivocadas da diretoria sob a pecha de "conturbar" a onda favorável.

Seria então preciso um ato falho (grave) nas quatro-linhas para que o link entre as coisas das quais ansiava por dizer fosse estabelecido... E acredite, torci muito para que não fosse preciso.

Mas, em pleno sábado de carnaval o Marcos Rocha me concedeu essa oportunidade...

E aproveitando do período de folia que abraça todo o país, tá na hora da cúpula atleticana e de certos jogadores "desfilarem" nos blocos da seriedade e da transparência!

Alguns vão dizer que é exagero da minha parte. Afinal de contas, era campeonato estadual. O time venceu o Democrata por 3-2, a grama alta e o calor (num horário esdruxulo determinado pela FMF* e a detentora dos direitos de transmissão) prejudicaram o futebol do time.

Ok. Mas a falha bisonha, irresponsável e inconsequente do camisa 2 atleticano precisa ser falada. E mais, o jogador precisa ser cobrado. Pelo restante do elenco, pela comissão técnica e sobretudo, pela diretoria (e não foi a primeira vez... O próprio jogador em uma de suas coletivas na Cidade do Galo, confidenciou a jornalistas e pra quem mais quisesse ouvir que Roger já o havia cobrado por um drible dado em local indevido e fora de hora).

Alguém precisa dizer ao Marcos Rocha que ele não é Nelinho, Nilton Santos ou Carlos Alberto Torres. Sendo mais contemporâneo, que ele não é um Lahn, um Alaba ou um Marcelo.

Ele é só o Marcos Rocha. Um bom jogador e só!

Lugar de "brincar" é na rua (com confetes e serpentinas), nas peladas descompromissadas ou no rachão que finaliza uma preparação para uma partida. E não em um jogo oficial que valia três pontos, a manutenção da liderança e a vantagem para o rival ampliada a cinco.

Quem "brinca" no estadual acha que também pode fazê-lo na Libertadores, no Brasileiro, na Copa do Brasil e outros. E o preço a se pagar é muito alto. Atendendo por eliminação!

Com ela a perda de receita (que se usa para pagar o seu salário e direitos), visibilidade do clube e o principal, a oportunidade de se levantar títulos ao torcedor.

Que o recado ao Marcos Rocha ou qualquer outro atleta que pensar em "brincar" em campo fique muito claro:

MENOS é MAIS! Queremos seriedade!

Mudando de bloco e "folião"

Dentre tantos problemas que afligem a sociedade brasileira (nas mais elevadas camadas dos bastidores dos poderes) está a transparência. Ou melhor dizendo, a falta dela.

E no futebol acaba não sendo muito diferente.

Enquanto atletas precisam "desfilar" no bloco da seriedade, a diretoria do Atlético precisa logo adquirir sua entrada no bloco da transparência!

É inadmissível tantas especulações denigrativas ao clube e a cúpula alvinegra se manter incólume, como se nada estivesse acontecendo...

A diretoria precisa se resguardar jurídica e se posicionar publicamente. E não parte dela (me referindo ao Ilmo Sr. Lásaro Cunha) que ao ser contestada, de forma respeitosa, da minha parte prefere bloquear no Twitter do que prestar os devidos esclarecimentos ao torcedor.

Nesse momento, os senhores desrespeitam quem "sustenta" um dos pilares fundamentais das receitas do Clube Atlético Mineiro. Ou seja, o programa de sócio (Galo na Veia).

Arrendondando as contas, são mais de 70 mil sócios que contribuem para o clube permaneça forte e honre seus compromissos.

Ao mesmo tempo que anseiam por atingir a meta de 100 mil sócios, vocês se eximem da obrigatoriedade e respeito de transparecer o que está acontecendo a quem é devido (o torcedor).

É nessas horas que revelo a minha mais ácida e intensa crítica ao Sr. Daniel Nepomuceno. Que ao invés de se fazer respeitar, se esconde por de trás da cadeira deixando com que o Galo seja bombardeado pelas mídias (escritas e faladas) locais e nacionais expondo o seu maior patrimônio (A Massa) a mercê de achincalhamentos dos mais diversos.

Que coloquem a negociação feita com o Grêmio às claras! Que o "socorro" financeiro, dado ao clube à época, acerca da permanência do Guilherme Alves e do Caçapa, que as porcentagens relativas a venda do Pratto ao São Paulo e outros tantos negócios dos quais que sequer foram divulgados sejam devidamente esclarecidos e dada a devida publicidade.

Não é papel do torcedor tomar parte, boicotando ou não supermercado que pertença ao credor A, B ou C. A função dele é de cobrar transparência da diretoria.

Se há débito, esse precisa ser pago dentro da justiça, correção e moralidade.

MAIS, muito MAIS transparência diretoria!

Hoje o futebol ficou a parte. Avaliação tática e técnica deram lugar a uma crítica da qual entendi ser pertinente. Espero que na coluna de quinta-feira eu possa falar de futebol e do desempenho do time "B" do Atlético contra a estimada Chape pela última rodada de grupos da Copa da Primeira Liga.

Se você concordou ou discordou dos nossos argumentos aqui apresentados, deixe sua opinião pelo e-mail venerado_milhoes@hotmail.com ou pelo meu Twitter @luis_1908.

Esse canal de interação e discussão também é seu! Nos ajude a fazer um blog cada vez mais democrático e aberto ao torcedor alvinegro.

Saudações e bom carnaval (pra quem curte é claro) à todos!

Legenda:

*FMF - Federação Mineira de Futebol

Foto: Scoopnest.com


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