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O Fred é chefe né pai!


O título não poderia ser mais apropriado. Me utilizarei do bordão criado por Eduardo Madeira (O Willy Cover) da rádio 98 FM ao se referir ao camisa 9 alvinegro!

Chefe, Dono, Absoluto da grande área! Matador indiscutivelmente.

Faltam adjetivos para qualificar um cara que faz quatro gols em um jogo de Libertadores.

Alejandro Chumacero do The Strongest, artilheiro (até o momento) com 6 gols anotados já vê o artilheiro atleticano (com 5) no seu retrovisor e dando seta à esquerda pra passar...

Decisivo mais uma vez! Ao contrário do último clássico, pra nossa alegria, ao nosso favor.

Tá perdoado Fred!

Por mim e acredito por todos os atleticanos.

Atuação de gala, digna do número que carrega as costas.

Cheira a gol! A bola o procura pois sabe que ele a colocará onde deseja repousar... no fundo das redes.

Exaltemos ao Rafael Moura! Que vem demonstrando muito empenho a cada oportunidade que tem. Voluntarioso! Dedicado! Compromissado com o clube que escolheu para torcer. Feliz da nação atleticana que tem um representante de sua arquibancada dentro da cancha inflamando o time, transpirando raça e amor. Tal como eu, você e os mais de um milhão de torcedores que acompanham o Galo nesses nove anos de participação no principal campeonato de clubes da América.

Que marca impressionante!

Número que expressa o que sempre fomos. Presentes, atuantes, apaixonados pelo preto e branco. O time do povo!

Falando somente do jogo, eu não gostei.

Mas, dou o devido valor ao Sport Boys que mostrou ter um time muito bem ajustado em campo. Ajuste que Roger vem tendo dificuldades para implantar no Galo. Todavia, conseguirá!

O time boliviano mostrou linhas muito próximas, compacto defensivamente e veloz nos contra-ataques.

Não é um clube com grandes valores individuais. Contudo, mereceram destaque Zampiery, Capdevilla, o zagueiro Cristian Coimbra e o meia Messidoro.

Minhas críticas mais acentuadas vão para o sistema defensivo do Atlético. Principalmente as laterais.

Rocha e Fábio Santos vêm tendo atuações muito irregulares (para não dizer ruins) e estão sobrecarregando o Carioca e os zagueiros. Que em muitos momentos, estão desguarnecendo a área para cobrir as "avenidas" deixadas por ambos a cada subida ao ataque.

Isso precisa ser ajustado. Seja com a entrada de mais um volante com perfil mais marcador ou no reagrupamento dos meias quando o time não tiver a bola.

Pensando na possibilidade de mais um volante para ajudar na contenção e consequentemente, menor vulnerabilidade da defesa propus, por meio do Twitter, uma enquete para saber junto ao torcedor qual jogador sairia do time para a entrada de Adilson. Vamos aos percentuais:

22% entendem que Robinho é quem deveria sair do time;

6% optaram pela saída de Otero;

56% escolheram pela saída de Luan (ou Cazares)*

16% entendem que o atual esquema, com dois volantes, deve ser mantido.

Foram computados 54 votos e eu agradeço muito a aqueles que participaram e deram publicidade, com seu retweet, a enquete.

* Posição indefinida no time. Ora Luan, ora Cazares ocupa o setor.

Importante:

Pra 84% dos atleticanos ouvidos na enquete, independente de quem saia é preciso um terceiro volante no esquema de jogo.

Gabriel

O pior jogo do zagueiro com a camisa do Atlético.

Atuação desastrosa ao meu ver. Muito mal posicionado nos dois gols anotados pelo Sport Boys.

Eu havia dito o seguinte, ontem após o jogo, pelo Twitter:

Zagueiro em hipótese alguma, pode deixar o atacante tomar a frente numa jogada. Na situação de ontem, quando essa bola vem pelos lados do campo (alçada a área).

No primeiro gol, o camisa 30 atleticano deixa que Tenório tome a frente dele e cabeceie para as redes.

No segundo, a mesma situação. Ele deixa que Messidoro o antecipe e acaba perdendo a disputa aérea para o camisa 10 do clube boliviano.

O bom zagueiro é justamente aquele que antevê a jogada. No caso, que se antecipa ao atacante, e não o contrário.

O mais relevante é que Gabriel ao ser abordado pela imprensa, reconheceu o erro.

Sendo assim, que o torcedor continue apoiar o nosso "prata da casa". É natural que um garoto de 22 anos cometa erros. E uma falha não pode determinar invariavelmente que o jogador não tenha qualidades para vestir a camisa titular do Galo.

Além do sistema defensivo, outro alvo das minhas críticas é a falta de velocidade durante a transição entre os setores. A cada novo jogo, tenho a concordar com aqueles que acham que o time está muito burocrático. De fato está!

Sei muito bem que reter a bola é importante. Afinal de contas, quem busca ter maior posse corre menos riscos no jogo.

Entretanto, em certos momentos está faltando velocidade, trocas mais rápidas de passes e tabelas. O jogo mais vertical visando o gol adversário.

Chutes a gol

O Atlético precisa chutar mais! Principalmente de média e longa distância.

Com jogadores como Otero, Carioca, Elias, Danilo (quando está em campo) que são reconhecidamente bons finalizadores, o time precisa arriscar mais ao gol.

Se quem não arrisca não petisca, e no futebol só marca quem finaliza!

Ontem o tento de empate (anotado por Fred) saiu de um chute potente de Carioca na entrada da grande área.

Corneta ao Roger?

Quem vê as minhas críticas até pode pensar que eu estou a cornetar o treinador... Longe disso! Minhas críticas são construtivas. Na verdade, são sugestões para que o time evolua em campo. Sendo mais efetivo e menos exposto. É claro que o atleticano está acostumado com o sofrimento (e que sem ele não há muita graça) mas se podemos evitá-lo, ainda que por raríssimas vezes, porque não?

Eu confio demais no trabalho do nosso treinador. É um cara estudioso do futebol, esforçado, com grande conhecimento tático e técnico e acredito ser questão de tempo para que o time se encaixe definitivamente. Pra tanto, é preciso continuidade do trabalho. É necessário mudar o que ele entenda que precisa ser alterado. E o primordial, é preciso RESPALDO da diretoria e do torcedor atleticano!

Agora o papo é campeonato estadual. Semifinal (primeiro jogo) contra a URT no Mineirão.

Mando do time de Patos de Minas que alega não poder mandar o jogo no seu estádio (pela falta da capacidade mínima de espectadores exigida no regulamento do campeonato) ou em localidade próxima pela precariedade quanto aos gramados disponíveis...

Independente da justificativa apresentada, pela diretoria da URT, nada me faz pensar diferente de que o clube está pensando unicamente na receita do jogo.

Mais uma vez o poder financeiro sobressaindo sobre o mérito esportivo...

Sobrou que o torcedor e a cidade ficarão a ver navios... Tal qual Lins, quando o Linense "vendeu" seu mando de campo ao São Paulo e jogou no Morumbi.

A "sorte" da URT é que o torcedor do Atlético é mais "doente" e por isso lotará as dependências do Mineirão. Porque do contrário, o time de Patos correria o risco real de ir um público ínfimo dando prejuízo condizente a ganância dos seus dirigentes. Assim, como fora feito pela torcida do São Paulo com o time de Lins.

Saudações Alvinegras!

*Foto: Site Globoesporte.com


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